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A Voz de Évora

2025/05/16

Artes à Escola com vasto e diversificado programa este mês de maio

Concelho

Um vasto e diversificado conjunto de atividades culturais e pedagógicas está a ser dinamizado este mês de maio no âmbito do programa municipal Artes à Escola.
De entre estas, salienta-se uma Oficina de Contos e Ciência, dinamizada pela Ex Quórum Associação Cultural, no dia 2 de maio, para duas turmas do 3º ano da Escola Galopim de Carvalho. Através de um conto, um poema e mostra de materiais apresentados pela professora Celeste Santos e Silva e com a participação do ator Vicente de Sá, fez-se uma viagem à descoberta dos segredos ocultos debaixo da terra e das relações entre alguns fungos, os micorrizos, os cogumelos e as árvores com quem se associam, percebendo qual a importância desta relação para a saúde da floresta. Esta atividade será repetida no dia 26 de maio na EB da Horta das Figueiras para a turma do 3º ano.
No dia 5 de maio, o Eborae Música, proporcionou aos alunos do 1º ciclo e pré-escolar um concerto pedagógico com a pianista Margarida Prates. Concerto que teve como objetivo sensibilizar para a música clássica as faixas etárias mais jovens. Partindo do princípio de que o ouvido se educa e que a música clássica se pode tornar numa audição prazerosa. Foram apresentados grandes nomes da música clássica, como Bach, Mozart, Beethoven, entre outros, de maneira alegre e descontraída. Estiveram presentes crianças das freguesias rurais de EB de S. Manços e do Pré-escolar e da EB da Vendinha.
Nos dias 6 e 8 de maio, o grupo Depois das Cinco deslocou-se às freguesias rurais de S. Sebastião da Giesteira e de S. Manços e deu a conhecer a Literatura de Cordel, textos populares escritos em verso que eram publicados em folhetos e vendidos em feiras, ruas, praças ou em romarias, presos a um cordel para facilitar sua exposição. Estes folhetos serviam para informar, mas também para entreter e divertir. Uma prática que teve origem na Europa, nomeadamente em Portugal e que foi levada para o Brasil que na atualidade continua a dar vida a esta literatura popular, principalmente no Nordeste Brasileiro.
O casamento do Soldado de Chumbo com a Bailarina de Cera foi uma das estórias contadas. Inspirado no clássico de Hans Christian Andersen, o cordelista Paiva Neves recria a história do Soldado de Chumbo e da Bailarina de Cera num contexto amoroso.
Em S. Sebastião da Giesteira, a sessão foi apresentada para as crianças do pré-escolar e do 1º ciclo. Teve lugar na sede do Grupo Desportivo Unidos da Giesteira. Em S. Manços, a apresentação foi realizada na Casa do Povo e contou com a presença do Centro Infantil de S. Manços, dos alunos da Escola e com alguns utentes do Centro de Dia.
Os 4º anos da Escola Galopim de Carvalho, participaram em duas residências artísticas, dinamizadas por Márcio Pereira e Joana Ricardo, intituladas “Ponto de Encontro”. Tratou-se de uma performance/instalação que procura ser um ponto de encontro, de escuta e diálogo, que sente as ideias dos alunos sobre o que é estar presente, marcando a escola como um lugar de troca, enquanto espaço real que preserva o encontro físico em contraste com a predominância do ambiente virtual de que somos inundados diariamente. As residências aconteceram com as 3 turmas do 4º ano da Galopim, nos dias 28 de abril e 9 de maio. A 4 de junho será apresentado na Escola Galopim de Carvalho o trabalho final que resultará destas residências.
Nos dias 7 e 8 de maio, o Salão Central Eborense, acolheu a companhia PIM Teatro com o espetáculo “Indo Eu”, teatro de objetos e marionetas que apresenta um poema que se construiu como uma melodia, procurando cada pequeno drama no acaso dos objetos que se encontram, jogam e dançam. Uma narrativa aberta por onde cada qual fez a sua viagem. O espetáculo contou com a presença das crianças do pré-escolar do Colégio Irene Lisboa e com os alunos das Escolas de S. Mamede e do Rossio.
Foram disponibilizados para crianças e famílias jogos de tabuleiro, nomeadamente no Palácio de D. Manuel, tendo por temática a história e património. O principal objetivo foi mostrar o jogo de tabuleiro como instrumento de aprendizagem. Ao jogar, os participantes contactam com aspetos da temática, servindo o jogo como catalisador de discussão e reflexão.
A oferta de atividades, nomeadamente espetáculos e oficinas, às crianças e jovens prossegue com mais artistas das associações culturais locais até ao final do corrente ano letivo. 
Recorde-se que o Artes à Escola disponibiliza à comunidade educativa um programa cultural e artístico através de um conjunto diversificado de áreas, contribuindo para enriquecer o contacto entre a comunidade escolar e a comunidade artística.


Fonte/Foto: CM Évora
 

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