Durantes dois dias, mais de 270 câmaras municipais participaram, a partir das instalações disponibilizadas pelas 25 entidades intermunicipais, na ação do CNCS, cujo objetivo é analisar o grau de maturidade das autarquias, bem como testar a sua capacidade de resposta a incidentes e proficiência na aplicação do Regime Jurídico de Segurança do Ciberespaço.
Foram perto de 1000 pessoas, diferentes departamentos, entidades e autoridades a trabalhar em rede para aumentar a capacidade de resiliência dos municípios, com o objetivo de dar resposta aos desafios propostos pelos três cenários criados:
. Cenário de ataque coordenado de ransomware, para o coordenador do CNCS, Lino Santos, “a grande preocupação do momento”, que exploram o elo mais fraco de uma infraestrutura, muitas vezes o fator humano;
. Cenário que procurou comprometer os serviços centrais prestados pelas autarquias, nomeadamente serviços online;
. Cenário mais avançado, que conduziu a uma situação de crise, no qual foram afetados os sistemas de mobilidade e de energia de alguns dos municípios com projetos de cidade inteligente.
De destacar alguns números do ExNCS’23:
Mais de 270 municípios
Cerca de 1000 participantes
Mais de 15 000 injects enviados
Mais de 1000 relatórios submetidos
O resultado do ExNCS’23 foi, segundo o coordenador do CNCS, Lino Santos, “uma boa resposta por parte dos municípios”, que permitiu perceber quem é quem e promover uma maior cooperação entre as autarquias e as autoridades que permita uma “resposta em rede”.